São Paulo
Só quem não te conhece,
Bem no fundo não pode entender,
Teus arranha-céus,
Neste escuro véu,
Sem o lume das estrelas.
Só quem não te conhece,
Ó cidade, não pode entender,
Teu postal sem cor,
O real valor,
Que se oculta em tuas sombras.
Universo de luzes e promessas,
Vitrine de ilusões,
Teus metais brilham mais,
No olhar dos inocentes.
Dia a dia o sol,
Abre seu farol sobre pedras,
Ilhas de ancorar corações solitários,
Nas multidões.
Teus caminhos cruzados,
Viajantes de toda direção,
Teus mortais,
Sonham mais,
Com ares do sertão,
Passageiros da paisagem,
Estações que vão no vento,
Em teu coração são paulo…
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