Inverno
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Inverno
Inverno
Sale la nebbia sui prati bianchi
Névoa salina nos prados brancos
Come un cipresso nei camposanti
Como um cipreste em cemitérios
Un campanile che non sembra vero
Um campanário que não parece real
Segna il confine fra la terra e il cielo.
Marca o limite entre a terra eo céu.
Ma tu che vai, ma tu rimani
Mas você vai, mas você permanece
Vedrai la neve se ne andrà domani
Verás a neve se desaparecerá amanhã
Rifioriranno le gioie passate
Florescerão as alegrias passadas
Col vento caldo di un'altra estate.
Com o vento quente de um outro verão.
Anche la luce sembra morire
A luz também parece morrer
Nell'ombra incerta di un divenire
Na sombra incerta de um transformar
Dove anche l'alba diventa sera
Onde também a madrugada torna noite
E i volti sembrano teschi di cera.
E os rosto parecem crânios de cera.
Ma tu che vai, ma tu rimani
Mas você vai, mas você permanece
Anche la neve morirà domani
Também a neve morrerá amanhã
L'amore ancora ci passerà vicino
O amor ainda passará perto
Nella stagione del biancospino.
Na estação do espinheiro.
La terra stanca sotto la neve
A terra cansada sob a neve
Dorme il silenzio di un sonno greve
Dorme o silencio de um sono profundo
L'inverno raccoglie la sua fatica
O inverno recolhe a sua fadiga
Di mille secoli, da un'alba antica.
De mil séculos, desde o amanhecer antigo.
Ma tu che stai, perché rimani?
Mas quem é você, por que ficás?
Un altro inverno tornerà domani
Um outro inverno voltará amanhã
Cadrà altra neve a consolare i campi
Mais neve cairá para consolar os campos
Cadrà altra neve sui camposanti
Mais neve cairá em cemitérios.
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