Samba de malandro é na gamboa
O partido é alto no Andaraí
Sempre reunindo gente boa
No Salgueiro ou na Serrinha
Na Mangueira, Ituiuti
Desse juro que sinto saudade
De Oswaldo Cruz, Mauro Diniz
Pagode do Arlindo em piedade
Quarta-feira lá em ramos
Como a gente era feliz
Na veia
Na Lapa onde o samba se criou
Na veia
Na poesia de um compositor
Na veia
Doeu em madureira, até chorou
Na veia, na veia
Lá na pavuna tem gente miúda
Que chega na muda, passou do beréu
E com glória ergueu os pilares da Vila Izabel
Nega de Bento Ribeiro, esticou o cabelo noivou na rocinha
E tão bonitinha casou sobre a benção de padre Miguel
Flávia guri, botafogo no meio do jogo
Faltou paciência, mandaram o dendê
O campo era grande, não tinha pra onde correr
Nossa Senhora da Penha, pela Santa Cruz
E por Santa Tereza, sobra natureza de um rio de samba e tanta beleza
Na veia
Na lapa onde o samba se criou
Na veia
Na poesia de um compositor
Na veia
Doeu em Madureira, até chorou
Na veia, na veia
Samba de malandro é na gamboa
O partido é alto no Andaraí
Sempre reunindo gente boa
No Salgueiro ou na Serrinha
Na Mangueira, Ituiuti
Desse juro que sinto saudade
De Oswaldo Cruz, Mauro Diniz
Pagode do Arlindo em piedade
Quarta-feira lá em ramos
Como a gente era feliz
Na veia
Na lapa onde o samba se criou
Na veia.
Na poesia de um compositor
Na veia
Doeu em madureira, até chorou
Ôoh, na veia
Samba de malandro é na gamboa