Braza
Você parece uma brasa
Toda vez que eu chego em casa
Dá-se logo uma explosão
Ciúmes de mim, não acredito
Pois meu bem, não é com grito
Que se prende um coração
Desculpe a minha pergunta
Pois quem tanta asneira junta
Lhe ensinaram a falar
Seu professor bem podia
Ensinar que não devia
Deste modo me tratar
E as vezes, você chora
Quando eu passo as noites fora,
Não venho em casa almoçar
É que as mulheres da rua
Tem a alma melhor que a sua
Sabem melhor me agradar
E se as vezes, eu me demoro,
É diminuindo a hora
Para com você eu estar
Se apagasse essa brasa
Eu não sairia de casa
Dia e noite, a lhe adorar.
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