Tropeadas De Afagos de Velho Milongueiro

Letra da musica Tropeadas De Afagos de Velho Milongueiro

Tropeadas De Afagos
Tropeadas De Afagos

Numa cama de pelego, lá na beira da estrada
Começou o nosso amor, noite linda enluarada
Este amor xucro e selvagem que nasceu num campo aberto
Galopando pela noite buscando seu rumo certo

Assim vou passando a noite, envolvido nos teus braços
Descansando no teu corpo, aliviando meu cansaço.

Sobre coxilhas e montes, que eu andei não fiz atalho
Descobri a fonte certa, água pura no cascalho
Gineteando esse amor xucro, que a madrugada rasgava
E o ar frio desta noite, o sereno nos molhava

Essa tropa de carinho, repontei nesta jornada
Cavalguei a noite inteira neste tranco de boiada.

Vagalumes iluminam a pureza deste instante
E a tropeada continua neste tranco incessante
Lá vêem a barra do dia, e a lua já se escondeu
Sorrindo pediu-me um poncho, se cobrindo adormeceu

Nesta tropeada de afagos, jamais eu me esqueci
Sorrindo beijei seus lábios e também adormeci.

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